quinta-feira, 9 de novembro de 2017

PROJETO SOUVENIR DE IPANEMA - Artesã Clarice Martins Mujica



PROJETO SOUVENIR DE IPANEMA - Artesã Clarice Martins Mujica

ARTESÃ: CLARICE MARTINS MUJICA 
PROJETO: Objeto utilitário com a função de lixeira para veículos ou porta-objetos.
TÉCNICA: Patchwork com quilting
MEDIDAS: 30cm


Clarice Martins Mujica participa como artesã expositora desde o início do Brique de Ipanema, inaugurado em 6 de dezembro de 2015.



Clarice trabalha com tecido tricoline nas técnicas "Patchwork" e "Quilting", e deu início à produção e à venda do primeiro objeto que faz parte do PROJETO SOUVENIR DE IPANEMA, com a utilização do logo em tecido representativo do "Brique de Ipanema".



Aqui, a conclusão de mais uma peça confeccionada pela Artesã Clarice Martins Mujica, que participa do Projeto Souvenir de Ipanema.




SOBRE O PATCHWORK E O QUILTING

    "A tradução literal de patchwork é "trabalho com retalho". É uma técnica que une tecidos com uma infinidade de formatos variados. O patchwork é a parte superior ou o topo do trabalho, já o trabalho completo é o acolchoado, formado pelo topo mais a manta acrílica e o tecido de fundo, tudo preso por uma técnica conhecida como quilting ou acolchoamento.
     É possível afirmar, de acordo com registros históricos, que são confeccionados acolchoados desde que o Homem aprendeu a tecer. No séc.IXa.C. os faraós vestiam-se com roupas feitas com técnicas semelhantes. Há registros de que a técnica do patchwork viajou com os comerciantes para o Oriente antigo e, depois, para a atual Alemanha, até chegar à Inglaterra  no século XI, quando foi utilizada para fazer tapetes e túnicas clericais.
      Os primeiros tapetes e acolchoados podem ter surgido somente no século XVI, e costumavam ser presentes de casamento muito admirados. Os cavaleiros da Idade Média também usavam acolchoados como proteção, embaixo da armadura de metal.
       Em meados do século XVII, a arte de "quiltar" chegou nos Estados Unidos e no Canadá, trazida por colonizadores. À época, era comum ver colchas feitas de linho ou lã em panos inteiros ou a partir de medalhões centrais e bordas, que permitiam o aproveitamento total dos retalhos, já que tecidos eram considerados preciosidades, assim como linhas e agulhas (que eram passadas de mãe para filha).
       As técnicas eram transmitidas pelas mães e avós para suas descendentes, assim surgiram muitas tradições relacionadas a tecidos, cores e desenhos. Uma tradição de meados do ano de 1800 pedia que a moça fizesse doze colchas antes de poder casar, sendo que a última deveria utilizar os blocos Double Wedding Ring (dois anéis de casamento entrelaçados).

        A partir de 1795, apareceram os blocos de "patchwork" e as bordas "despedaçadas" em torno de um medalhão central. Em 1800, no início da época dos pioneiros, surgiram os blocos "Nine Patch" (nove retalhos) e "Grandmother's Basket" (cesta da vovó).
         Em 1806, começou o trabalho em colchas totalmente feito em blocos, o que passou a ser conhecido como padrão irlandês da técnica.
         Em 1851, a invenção da máquina de costura caseira foi patenteada, o que trouxe muitas novidades.
         Com isso, apareceram mais blocos, como Dresden Plate (prato de Dresden ou margarida), Texas Star (estrela do Texas), Grandmother's Flowers Garden (jardim das flores da vovó), Bear's Paw (pata de urso), Schoolhouse (escola) e muitos mais.
          A agilidade na execução aumentou e começaram a surgir revistas especializadas em moldes e padrões.
         

           A revolução trazida com a Segunda Guerra Mundial e a liberação feminina, na década de 1960, desvalorizou um pouco a tradição do patchwork. Porém, em 1979, a empresa Olfa lançou um sistema inventado pelo Sr. Y. Okada, que utilizava um cortador rotatório, uma placa de base (para não deixar a lâmina perder o fio) e réguas com marcações, permitindo corte mais rápido e com precisão. Era para facilitar o corte da seda, mas adaptava-se tanto ao patchwork, que revolucionou e agilizou o mundo do patchwork.
           Desde então, houve o crescimento no interesse por essa arte. Nos Estados Unidos, é um mercado que movimenta mais de dois bilhões de dólares estadunidenses. Encontram-se quilteiras no mundo inteiro, incluindo o Brasil, Japão, Canadá, Inglaterra, Alemanha, França,  Espanha, Dinamarca e muitos outros países.
           Como parte da cadeira produtiva do Artesanato, grandes indústrias têxteis desenvolvem anualmente tecidos especiais para o "patchwork", assim como existem revistas, materiais e ferramentas que visam facilitar o trabalho e escolas de Artesanato com professores especializados que ensinam a técnica.
            Os Briques e Feiras de Artesanato realizados pelo mundo afora e os festivais, como o "Festival de Quilt e Patchwork de Gramado" (site disponível em:<< http://www.festivalquiltpatchwork.com.br/festivalquiltpatchwork/>>), no Rio Grande do Sul /BR, promovem cada vez mais esta técnica artesanal."

(*Este texto foi redigido por Marcia Morales Salis, a partir da consulta ao conteúdo do site disponível em: <<https://pt.wikipedia.org/wiki/Patchwork>>. Acesso em 9 nov. 2017)


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O SOUVENIR DE IPANEMA são lembranças artesanais  feitas com muito carinho, que poderão ser adquiridas por encomenda ou por nossos visitantes nas edições do nosso Brique de Ipanema (POA/RS)!
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Para conhecer mais sobre o trabalho da Artesã Clarice Martins Mujica , acesse o facebook, disponível em: <<  >>, ou entre em contato com a Coordenação do Brique de Ipanema através do celular : 55 51 989201351 ou email briquedeipanema@hotmail.com








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